Aaaaaaaaaaahhhhhhhh, sexta-feira, clímax cronológico da semana proletária,
sexta-feira, musa de inumeráveis canções e filmes,
sexta-feira, essa palavra que se espreguiça, lascivamente, entre a língua o céu da boca
sexta-feira, o único nome próprio digno de acompanhar Robinson Crusoé no isolamento de uma ilha localizada algures no rabo do discípulo traidor (o chamado "cu de Judas", para os que não lêem a Bíblia e nem sabem quem foi o discípulo traidor - tss tss),
sexta-feira, esse vislumbre comovente da linha de meta,
sexta-feira, sexta-feira,sexta-feira. Oooooooooooooooooh, sexta-feira.
Abranda o ritmo cardíaco, o sangue flui mais regular nas veias, o cérebro (esta caganita do tamanho de um tubérculo que para aqui lateja de vez em quando) refreia os sinais eléctricos que o fazem funcionar e encostamo-nos à ideia de um fim-de-semana que provavelmente será passado num ápice e com a emoção de uma aula de Introdução à Contabilidade, mas que por ora - agora - é uma doce e inebriante promessa de liberdade. Oh, sim. Sexta-feira.
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