Monday, July 11, 2005

Aaaaaaaaaaahhhhhhhh, sexta-feira, clímax cronológico da semana proletária,

sexta-feira, musa de inumeráveis canções e filmes,

sexta-feira, essa palavra que se espreguiça, lascivamente, entre a língua o céu da boca

sexta-feira, o único nome próprio digno de acompanhar Robinson Crusoé no isolamento de uma ilha localizada algures no rabo do discípulo traidor (o chamado "cu de Judas", para os que não lêem a Bíblia e nem sabem quem foi o discípulo traidor - tss tss),

sexta-feira, esse vislumbre comovente da linha de meta,

sexta-feira, sexta-feira,sexta-feira. Oooooooooooooooooh, sexta-feira.

Abranda o ritmo cardíaco, o sangue flui mais regular nas veias, o cérebro (esta caganita do tamanho de um tubérculo que para aqui lateja de vez em quando) refreia os sinais eléctricos que o fazem funcionar e encostamo-nos à ideia de um fim-de-semana que provavelmente será passado num ápice e com a emoção de uma aula de Introdução à Contabilidade, mas que por ora - agora - é uma doce e inebriante promessa de liberdade. Oh, sim. Sexta-feira.

(E sim, já reparei que ainda vamos na Segunda.)

No comments: